Patrícia tem 1,80m de altura! – Isso sem falar do rosto... Delicado e marcante.
Os homens, muitos que não sabem de seu “segredo”, se reunem e não poupão assobios, fotos e elogios. “Que mulher linda”, gritam em torno da beldade. Embora o frisson em torno de personalidades trans ultrapasse 20 anos, a popularidade de Patrícia remete (inevitavelmente) à transexual Roberta Close e a travesti Thelma Lipp, figuras conhecidas dos anos 80.
“Hoje, muita gente me compara a Roberta, inclusive várias amigas dela. Falam: “vocês são diferentes fisicamente, mas tem aquela mesma coisa de chegar e parar o ambiente”, afirma Patrícia, que se inspira em Deborah Secco e Luiza Brunet. “Acho que a Deborah é a mulher fatal. Gosto do trabalho, também a conheci pessoalmente, é uma fofa”, diz.
Reconhecida pela beleza, Patrícia diz sente na pele o preconceito. “O preconceito está muitas vezes associado à inveja. É por isso que digo que sofro inveja de algumas mulheres. Às vezes estou em uma loja e uma mulher chega com o marido, dá um olhar de inveja, depois começa a rir... Querem alfinetar: ‘não é mulher, é travesti’. Mas não tenho problema com isso. Sei o que sou e sou muito bem resolvida”, afirma.
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